segunda-feira, 21 de junho de 2010

Informática no contexto escolar

Esta semana a atividade que foi mais significativa foi uma produção textual em duplas no Laboratório de informática, os alunos já tiveram oportunidade de escrever textos na sala de aula, mas no laboratório foi bem mais significativo para eles porque tiveram contato com a tecnologia que despertou interesse e maior vontade de aprender.
Nesta escola já trabalhava com os alunos no Laboratório de informática, no entanto apenas utilizava este espaço para que os alunos jogassem na internet, não havia uma proposta de trabalho utilizando para trabalhar os conteúdos de forma diferenciada, através dos estudos no Pead, percebi o quanto o uso das tecnologias poderiam contribuir para que meus alunos aprendessem os conteúdos de forma mais atrativa.
“O próprio espaço do laboratório de informática já estimula a participação dos alunos nas atividades propostas, considerando que a maioria dos alunos da rede pública de ensino só consegue ter acesso a computadores na escola. Normalmente o desempenho dos alunos melhora e muitos professores relatam a maneira como o computador contribuiu para o processo de aprendizagem. Conteúdos curriculares são integrados às atividades e os alunos desenvolvem habilidades tecnológicas durante a realização das propostas. Motivados e felizes, alunos compartilham com a família as inovações da escola e as novas aprendizagens. Os pais percebendo o entusiasmo dos filhos começam a acreditar que eles poderão conquistar melhores condições de vida, convictos de que a Educação é a único instrumento capaz de conter o crescimento das desigualdades sociais, incluindo e acolhendo a todos, sem distinção.” As novas tecnologias da infoormação e comunicação no contexto escolar, de Elisete Oliveira Santos Baruel
De acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.” A introdução da informática no ambiente escolar, de Professor . José Junio Lopes .
Desta forma, utilizei a informática como uma aliada no processo de construção da aprendizagens de meus alunos e o resultado está sendo positivo.

domingo, 13 de junho de 2010

QUINTA-FEIRA, DIA 10/06 realizamos uma atividade muito especial,estamos estudando sobre a escola e a atividade que destaco para este blog foi as entrevistas as pessoas que trabalham na escola, os grupos escolheram quem gostariam de entrevistar, cada grupo escreveu em folha e nome dos componentes, quem entrevistariam, nome da pessoa , criaram as perguntas e anotaram .
Recebemos na sala de aula as pessoas que foram convidadas para entrevista: Uma professora, secretária, diretora e vice, um funcionário da limpeza, uma merendeira, orientadora e supervisora.
Os entrevistados ouviam as perguntas, respondiam e toda a turma escutava, os grupos responsáveis anotavam as respostas .
Percebi o brilho nos olhos das crianças cada vez que ia um funcionário diferente da escola para ser entrevistado, sentiam-se valorizados e faziam de tudo para corresponder, um grupo até se posicionou levantando para realizar as perguntas, os outros gostaram e passaram a levantar-se também, as perguntas eram bem características deles, exemplo: Perguntaram para a professora escolhida do terceiro ano: Você sabe dar uma boa aula? Você vai dar uma boa aula para nós? Você passa muita coisa no quadro? Quando você vai para de ser professora?
Para o senhor que trabalha na limpeza perguntaram se ele limpa o banheiro, se põe papel higiênico no banheiro, se usa luva para fazer seu trabalho
"A valorização do “Ser” a partir de seu contexto histórico e cultural permeia toda proposta curricular. Segundo Vigotsky, o aluno não é só o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende com o outro (colegas e adultos) o que o seu grupo social produz, construindo assim seus valores, sua linguagem e o próprio conhecimento."
"Professores, auxiliares, coordenadores, cozinheiras, serviços gerais, voluntários e diretoria são considerados educadores a partir do momento que participam direta ou indiretamente dos projetos desenvolvidos e como tal devem corresponder aos seguintes anseios:
Acreditar na educação como meio de transformação social;
• Entender a educação a partir da visão sistêmica: tudo está interligado, a contextualização das partes leva à compreensão do todo;
• Acolher a diversidade;
• Adotar uma postura reflexiva, compreendendo e não julgando;
• Utilizar o afeto como principal recurso pedagógico;
• Investir nas possibilidades dos educandos, estimulando, desafiando e mediando a aprendizagem;
• Ter consciência de que seus atos, palavras e sentimentos são modelos e referências para toda comunidade educativa."
Estou aprendendo a valorizar mais o que meus alunos produzem, já propus em outro ano que realizassem entrevistas com as pessoas que trabalham na escola, mas dei as perguntas prontas para que entrevistassem, com esta atividade concluí que foi muito melhor para eles criarem as perguntas do que eu dar pronta, assim sentiram-de mais valorizados, tiraram suas dúvidas, pensaram e produziram mais.
http://www.alfagente.org.br/blog/?page_id=97

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quarta-feira, dia 2/06, propus uma atividade de Matemática em que os resultados me chamaram atenção, distribuí desenhos de casinhas que deveriam pintar, recortar e colar em uma rua desenhada por eles, mas para isso deveriam classificar, escolheriam um dos critérios, como: porta escura ou clara, 1 ou 2 janelas, modelo de telhado, com ou sem chaminé, cor que pintaram.
Percebi que alguns alfabetizados ficaram com dificuldades, um aluno até chorou porque já havia colado na folha e não conseguia classificar, ele não conseguia entender que o critério escolhido seria utilizado para todas as casinhas do mesmo lado da rua, acalmei o menino e classifiquei com ele de todas as formas possíveis, após disse que deveria escolher uma forma para classificar, escolheu de acordo com as chaminés e conseguiu compreender a proposta.
Pedi que colocassem o nome na rua e deveria ser o nome e número da rua onde moram, questionei qual é o número do vizinho da frente e qual critério era utilizado para escolha dos números para quem coloca luz como a CEE ou Nortram, coloquei no quadro alguns exemplos de números dos alunos e seus vizinhos da frente classificando, após várias tentativas de adivinhar qual o critério, falei que de um alado da rua são números pares e de outro ímpares, questionei se sabiam o que são números pares e ímpares, alguns só conheciam a brincadeira “ discordar”. Chamei algumas crianças para irem a frente e se agruparam de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, fui formando pares entre eles, expliquei que se formarem pares sem sobrar ninguém o número é par, se alguém ficar sozinho no grupo é ímpar, registramos no caderno. Falei sobre ver a unidade de cada número para descobrir se números maiores são pares ou ímpares. Solicitei que escolhessem números pares para colocar nas casas de um lado da rua e ímpares do outro cuidando para que sua casa e a do vizinho ficassem do lado certo, compreenderam bem, alguns tiveram um pouco de dificuldade, precisaram usar também tampinhas para formar grupos e relembrar quais eram pares e ímpares.

“O jogo é um importante aliado para o ensino formal da matemática, através de jogos como: boliche, bingos, dominó, baralho, dado, quebra-cabeça, xadrez, jogo da memória, jogo da velha, jogo dos primeiros números, na ponta da língua, blocos lógicos, linha da vida, caixa surpresa, números impares, números pares, brinquedos educativos, tridimensional, habilidades de calculo, módulos educativos (desenvolve-se habilidades operatórias).
Segundo Antunes (1998) "Entende-se por habilidade operatória uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica, que possibilita a compreensão e a intervenção de indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões".
Kishimoto, (2000) "defende que com a aquisição do conhecimento físico, a criança terá elementos para estabelecer relações e desenvolver seu raciocínio lógico matemático, o que é importante para o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever".
É viável observar que para o sujeito apropriar-se de conceitos como de números é necessário que este exercite a ação mental sobre o objeto social de conhecimento.
Ainda para Kishimoto (2000) "Para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, o mediador deve organizar jogos voltados para classificação, seriação, seqüência, espaço, tempo e medidas". A introdução de jogos como recurso didático nas aulas de matemática é tido como possibilidade para diminuir os bloqueios apresentados por alguns alunos, a respeito da matemática.”
Texto “A matemática aplicada de forma lúdica” Valdirene Araújo da Silva Souza 29/01/2009

Esta atividade foi bastante significativa para mim e meus alunos, ambos aprendemos muito. Já trabalhei números pares e ímpares em outra escola com uma turma de Segunda serie, atual terceiro ano, usei apenas livro e lápis e como tiveram dificuldade de aprender, isso porque o interesse era pouco.
Percebo dia a dia como é importante trabalhar o lúdico, o concreto, despertar interesse e curiosidade desafiando-as para realizarem novas descobertas!